Todos nós, e de uma forma geral, já ouvimos falar da Luz Azul sem que tenhamos dado a importância devida a este tema.
Este tipo de luz é emitida pelo sol, e por fontes de luz artificial. A luz visível encontra-se entre os 380 nm e os 780 nm. A luz azul, faz parte da luz visível e situa-se entre os 380 nm e os 500 nm, é considerada uma radiação azul de ALTA ENERGIA. O comprimento de onda mais nocivo situa-se nos 440 nm. A luz azul divide-se em Azul-Turquesa e Azul Violeta. Azul-Turquesa regula o ritmo circadiano (relógio biológico), ou seja, controla o nosso ciclo de sono-vigília. Estudos científicos confirmaram o efeito biológico da luz Azul-Turquesa no nosso corpo. A luz Azul-Violeta existe particularmente na luz solar e em menor intensidade nas luzes artificiais, nomeadamente nos LEDs. A maior exposição ao sol, a utilização mais intensa de iluminação LED e a utilização frequente de equipamentos digitais, leva-nos a que os riscos de contrair problemas de saúde relacionados com a luz Azul-Violeta sejam cada vez maiores. Uma maior exposição à radiação UV pode ser associada a doenças dos olhos, tais como cataratas, pterígios, queratites. Podemos minimizar o efeito da luz azul no dia a dia através de medidas como lentes oftálmicas que filtram a luz UV e azul violeta. Existem vários aparelhos eletrónicos com funcionalidades Nighf Shift dos iPhones da Apple ou aplicações como f.lux para Androids que pretende diminuir a exposição à luz nociva. António Branco, Optometrista Optocentro. |